Lutou para cuidar dos outros até depois da morte
Alaíde Oliveira
Catarinense de Caçador, Alaíde Oliveira chegou a Colombo ainda criança, em 1970. Aqui, casou-se aos 18 anos com José Aparecido dos Santos, constituiu família, criou os quatro filhos e viu nascerem seis netos.
Dona de casa dedicada, era uma cozinheira de mão cheia adorava fazer pratos diferentes para a família. A preferência dos filhos era o frango com polenta, ou a famosa galinhada. De sobremesa, a pedida era torta de limão. Nas horas livres, dona Alaíde gostava de costurar. Mulher vaidosa. Fazia questão de estar sempre bem arrumada.
Conhecida como irmã Alaíde, era responsável por um projeto social na igreja do bairro onde morou nos últimos anos. Era solidária e ajudava algumas famílias com os alimentos arrecadados na comunidade.
Alaíde trabalhava como Auxiliar de Serviços Gerais em um grande supermercado da cidade. Quando conseguiu as merecidas férias, resolveu voltar à terra natal visitar os parentes, sem saber que seria uma viagem derradeira.
Por volta de 21h30 do dia seis de agosto, quando saía de uma igreja, Dona Alaíde foi vítima da imprudência de um motorista embriagado. Faleceu aos 51 anos e deixa ao marido e filhos uma pequena herança, um “dinheirinho” que estava juntando desde 2003.
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